sexta-feira, 19 de julho de 2013

Sala de musculação

Com o objetivo de melhor a performance dos seus atletas, a MAKI CLUBE estará inaugurando no dia 27 de   julho de 2013 a sua sala de musculação que contara com equipamentos que irão auxiliar nos treinamentos que possibilitara um melhor rendimento nas futuras competições. A sala de musculação estará disponível também para o publico em geral que queiram praticar a musculação como qualidade de vida.



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Competição para Crianças


O Brasil é um dos poucos países onde se realizam competições de Taekwondo para crianças os motivos são muitos, a falta de conhecimento de alguns  professores Mestres e dirigentes em relação a essa pratica, levando em consideração que as crianças estão em formação mental e física dessa forma não tem a condição mental para assimilar a vitória ou a derrota ou seja nem todo praticante de Takwondo tem que ser atleta de competição vale lembrar que a pratica do esporte estar relacionado a qualidade de vida e essa escolha fica para um futuro mas próximo onde esse praticante vai escolher de que forma vai continuar no Taekwondo seja ele como atleta de competição ou apenas para manter sua  saúde física ou mental.     
Se pararmos para observar, poderemos indagar se a criança quando nasce já não está inserida em uma competição, a competição da vida, e com o decorrer só há o acúmulo de mais competições, competir não é uma coisa negativa como alguns pensam, sempre que há competição, constrói – se a imagem da vitória para uns e derrota para outros e o derrotado fica, geralmente, arrasado, mas o objetivo da competição é atingir o seu melhor resultado e nem sempre esse melhor resultado significa a vitória.. Os pais podem ter uma importância muito grande na qualidade das experiências competitivas de seu filho, essa qualidade está ligada ao tratamento que o pai confere ao seu filho quando ele ganha ou quando ele perde.  podemos dizer que o filho, em muitos casos, é uma “extensão narcísica” dos pais e este fato pode gerar muitas desavenças dentro de casa como comparações entre um e outro, tanto no caso do sucesso como no caso do fracasso.
    As pressões impostas a crianças, seja ela por qualquer motivo, pode dar origem ao chamado “burnout”, que é a desistência da vida esportiva pelo atleta-criança.
    Porém, se falamos da pressão que os pais exercem sobre os filhos, podemos imaginar que esse rendimento pode ser afetado por essa possível pressão dos pais. Para analisarmos melhor esse problema da falta de incentivo e o problema da possível pressão dos pais podemos citar algumas classificações de pais e suas características em relação a vida competitiva dos filhos:
  • Os desinteressados – pais que costumam se ausentar das competições do filho ou por desinteresse ou porque tem algo “mais importante” para fazer.
  • Os pais “úteis” – incentivam a participação dos filhos nas competições de forma positiva .
  • Os excessivamente críticos – sempre criticam o filho nunca estando satisfeito com seu desempenho.
  • Os vociferantes – ficam alterados durante as competições, gritam, gesticulam e chegam as vezes a ficar agressivos.
  • Os “técnicos” – têm a impressão de serem os donos do time dão instruções aos atletas passando até por cima das instruções do técnico.
  • Os superprotetores – têm medo de ver seus filhos em competições por inúmeras razões e insegurança, isso pode ser transmitido para os filhos.
    Para esses pais críticos, vociferantes e técnicos; as crianças são vistas como adultos em miniatura, pois, a pressão sofrida pela criança é equivalente a de um adulto essa cobrança de resultados nada mais é do que um reflexo da cobrança exercida na categoria principal onde os atletas já são adultos.

E constatado que um atleta pode sentir-se incomodado com a presença dos pais na torcida, as atitudes exageradas dos pais na torcida, a relação entre eles, pais e filhos, ser conturbada dentro de casa por algum motivo não necessariamente ligado ao fato da criança ser atleta; algum trauma de infância que seja projetado no pai ou na mãe e o próprio silêncio dos pais durante a competição.
  O silêncio dos pais. Esse silêncio pode demonstrar desinteresse dos pais sobre o filho e sua atividade.
    A idade da criança também interfere quando se fala de influência dos pais. Em alguns países, a idade para iniciação de uma criança à competição chega a ser de três anos (nos Estados Unidos) dependendo da modalidade. Na maior parte dos países industrializados essa idade é entre seis e sete anos. Entretanto há estudos dizendo que a criança até doze ou treze anos é um reflexo do meio em que está inserido, e o meio de maior influência nessa idade é o meio familiar onde o alicerce são os pais. Portanto, os pais podem exercer uma influência mais forte sobre a criança e quem sabe inserir na criança o pensamento que o melhor resultado nem sempre ser a vitória ou aquela política de resultados e vitórias.
    Ao pensarmos na auto-estima da criança com relação á vitória ou derrota, podemos ver que vencer um adversário demasiadamente fraco não aumenta a auto-estima do vencedor, porém, o perdedor fica humilhado e sua auto-estima é reduzida.
    Sempre que falamos dessas relações pais e filhos-atletas, não podemos esquecer de fazermos pontes com as transformações que houveram na família, a evolução dessa relação intrafamiliar, a formação cultural dessa família e outros pontos que são influenciadores diretos no rendimento e comportamento do pequeno atleta diante da pressão imposta de uma forma ou de outra pelos pais professores e mestres e dirigentes.
Fica a aqui uma opinião de competição para crianças (Festival de Taekwondo) onde a criança participa e todos são vencedores uma forma de manter o espirito esportivo e garantir sua integridade física e mental.



Professor Francy Arildo 
Fonte. efdeportes